Um dos problemas é que, ao mesmo tempo em que sofre ataques de adversários que já se colocam como pré-candidatos na disputa do próximo ano, Dilma também enfrenta problemas em sua base aliada – com quem, em tese, ela não deveria ter de se preocupar.
“Dilma vai ter de aparecer mais, se envolver mais no dia a dia da política, negociar mais com os partidos, a fim de evitar atritos. Ela tem medidas legislativas importantes para este ano, como o orçamento da União para 2014, o marco regulatório da mineração. Se você tem os partidos da base brigando, mostra certa incoerência”, opinou o professor de Ciências Políticas David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB).
O desafio, conforme avalia um dos vice-líderes de Dilma no Senado, Inácio Arruda (PCdoB), é conciliar a capacidade de negociação política com a base e a austeridade administrativa. “Há uma parte da opinião pública que admira esse aspecto da presidente. Ela não é de ficar o tempo todo posando para foto e sorrindo. Acho que o principal é examinar a composição com os partidos. Tá ficando claro o deslocamento de uma parte da base, mesmo que não ainda em torno de Eduardo Campos (governador de Pernambuco do PSB, possível candidato a presidência)”, analisou o senador.
Por O povo
Nenhum comentário: