As câmeras farão o monitoramento do território onde a base estiver, tentando identificar traficantes e mapeando o fluxo de atividades criminosas. Os equipamentos devem trabalhar no fortalecimento das ações policiais, mas sem um viés repressivo.
As bases chegam hoje a Fortaleza e, junto com todo o equipamento de apoio, custaram mais de R$ 6 milhões. “Os equipamentos de segurança são importantes e estamos entregando-os impondo a condição de que o trabalho (ações policiais) ocorra dentro dos limites dos direitos humanos”, salientou a secretária nacional de segurança pública do Ministério da Justiça, Regina Miki.
Regina enfatizou que as armas (tidas como não letais) não estão sendo entregues para serem usadas contra os usuários de drogas, mas para atuar na defesa dos profissionais de segurança pública e das bases em casos extremos de violência.
As bases ficarão sob posse da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). De acordo com a assessora de políticas públicas sobre drogas do Ceará, Socorro França, a SSPDS também terá de criar metas para dar sentido ao uso dos equipamentos.
Outras ações devem ser implantadas até 2014 explorando outros nichos no combate e prevenção ao uso de drogas e na assistência aos usuários. Segundo a titular da Coordenadoria de Políticas Sobre Drogas da Prefeitura de Fortaleza, Juliana Sena, as escolas do Município deverão atuar na prevenção. “Professores já estão sendo treinados e materiais estão sendo elaborados”, destacou. A Guarda Municipal também deve entrar em ação com trabalhos preventivos em pontos estratégicos.
Por O Povo
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