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Japoneses criam óculos que bloqueiam reconhecimento facial

Com onze luzes LED próximas de infra-vermelhos, os óculos emitem um brilho invisível a olho nu, mas quando captado por câmaras como as dos Google Glass, impedem a tecnologia de nos reconhecer pelas nossas feições.

De momento, este modelo, com preço de 1.500 dólares (cerca de 1.150 euros) foi disponibilizado a apenas duas mil pessoas, mas será divulgado ao grande público mais tarde este ano, de acordo com o Daily Mail.

O modelo levantou preocupações por incluir uma câmara que não acende nenhuma luz nem emite som, pelo que pode captar fotos ou vídeos sem que os outros se apercebam.

Para já, esta tecnologia «anti Google Glass» só funciona perante câmaras sensíveis a infra-vermelhos.

Mas o investigador-chefe Isao Echizen, do Instituto Nacional de Informática do Japão, disse que estão a trabalhar em material reflector que terá o mesmo efeito e obstruirá menos.

«A luz quase infra-vermelha destas LED não pode ser vista pelo olho humano, mas quando passa pelo dispositivo de imagem das câmaras aparece brilhante», explicou.

Usar óculos escuros não é suficiente para impedir os Google Glass de nos identificar, pois detectam feições do nariz e de outras partes, de forma que cobrir apenas os olhos é irrelevante, apontou o investigador.

Uma aplicação «porn» para os Google Glass foi imediatamente banida, depois de produtores da indústria pornográfica terem manifestado interesse em explorar as suas possibilidades em cenas de filmes vistas a partir dos olhos dos intervenientes.

Donos de cafés nos EUA decidiram banir a utilização da tecnologia nas suas instalações em respeito pela privacidade dos clientes.

E também os donos de casas de strip, de cinemas e de casinos impedem os frequentadores de usarem os óculos, da mesma forma que impedem qualquer um de usar uma câmara ou uma máquina fotográfica naqueles estabelecimentos, segundo o MailOnline.

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