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Holandês que matou filho no Ceará teve pedido de permanência no País negado em 2009

O holandês Stefan Smith, que está atualmente preso em Fortaleza acusado de ter matado por asfixia o próprio filho, de 3 anos, além de tortura contra outra filho de 5 anos, teve pedido de permanência permanente em território nacional negado há cerca de 4 anos.

De acordo com a Polícia Federal, o acusado havia entrado com pedido de permanência definitiva no País em 2007, mas, após investigações, o órgão descobriu que ocasamento do acusado não existia de fato.

"Conforme diligência da Polícia Federal constatou-se, à época, que o casamento não existia de fato, resultando no indeferimento do pedido de permanência definitiva pela Divisão de Permanência do Ministério da Justiça em 2009", disse o órgão em nota.

A Polícia Federal encaminhou cópia do procedimento criminal do estrangeiro para a Divisão de Medidas Compulsórias/Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça para análise prévia de instauração de Inquérito Policial de Expulsão.

Corpos foram encontrados em pousada


O caso ocorreu em uma suíte do flat ´Porto Jangada´, situado na Avenida da Abolição, no Mucuripe, a poucos metros da Av. Beira-Mar. O corpo do menino foi periciado no local e a Perícia Forense comprovou que ele foi atingido com pancadas na cabeça.

O holandês Stefan Smith e sua mulher, a brasileira Antônia Cláudia Marques da Silva, 24, natural de Camocim, foram presos, em flagrante, e autuados no plantão do 2º DP (Aldeota), pela delegada Juliana Pinheiro, pelos crimes de homicídio (infanticídio) e maus-tratos a vulnerável. O garoto de 5 anos, que apresentava-se visivelmente debilitado, foi levado para o Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro).

Por Diário do Nordeste

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