No futuro imaginado pela dupla, explicou Kwan, a engenharia genética será usada como ferramenta para que seja possível controlar a biologia e a evolução humana da mesma maneira como hoje são controlados os elétrons.
“Nossas apostas são mais especulativas que científicas”, lembrou Kwan em nota a imprensa. “Mas mostram um futuro possível no qual a engenharia poderá substituir a evolução natural para determinar a fisiologia humana”.
A previsão é que a cabeça humana aumente de tamanho para acomodar um cérebro também maior. Mas, segundo os pesquisadores, ninguém ficará parecido com o personagem Morbo, do desenho animado Futurama.
O que deve mudar é a dimensão do crânio humano e não necessariamente o rosto completo. Por isso, estimam os pesquisadores, em vinte mil anos, nossos descendentes terão traços similares aos atuais, embora tenham a testa levemente maior.
Lamm e Kwan estimam ainda que, ao longo das próximas décadas, a colonização espacial tenha se consolidado, e isso exigirá novas adaptações do corpo humano, especialmente em se tratando de pessoas vivendo em outros planetas.
Os olhos, por exemplo, serão maiores para que se adequem a um ambiente com menos luz, no caso de colônias espaciais distantes do Sol.
Os supercílios e as pálpebras serão mais marcantes. Esta seria a maneira encontrada para amenizar os impactos que locais com pouca ou nenhuma gravidade podem ter na visão humana.
A pele também deve mudar e passará a contar com mais pigmentos. Assim, seria possível aliviar os efeitos da radiação em planetas que, ao contrário da Terra, não contará com uma camada protetora tal qual a de ozônio.
Por Info
Nenhum comentário: