Esta nova espécie, segundo pesquisadores da Universidade de Akron, em Ohio (EUA), seria pertencente ao gênero Microraptor, descoberto pela primeira vez em 2003. Tal gênero era composto por dinossauros carnívoros e emplumados, que habitavam a região nordeste da China desde o início do período Cretáceo (o último dos três grandes períodos em que houve dinossauros).
O Microraptor zhaoianus é peculiar por sua estrutura e por sua coloração. Na estrutura, destaca-se o fato de ter quatro asas ao invés de duas, já que as patas traseiras também eram dotadas de uma estrutura com penas.
Apesar disso, os cientistas acreditam que tais penas tinham papel meramente decorativo e o Microraptor sequer podia voar, uma vez que sua cauda comprida era um empecilho prático. Na primeira descoberta, os cientistas imaginaram que tal cauda seria um auxílio aerodinâmico, mas provavelmente ela fazia justamente a função contrária.
Outro fator interessante sobre este dinossauro é sua coloração, que os cientistas descobriram através da análise dos melanossomas, substâncias responsáveis por dar coloração às penas. Quanto mais os melanossomas estiverem condensados na estrutura da pena, mais escura ela era, e vice-versa.
Baseando-se nisso, os pesquisadores afirmam que o Microraptor tinha penas negras. O fato de serem negras, no entanto, esconde outra curiosidade: elas também eram iridescentes.
A iridescência é um fenômeno pelo qual uma superfície muda a cor e a intensidade do brilho conforme o ângulo do qual é observada, tal como uma bolha de sabão que reflete o arco íris. Mas os cientistas ainda não sabem precisar “quão brilhante” o Microraptor era. [MSN]
Por Hypescience
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